Os medicamentos fitoterápicos são úteis para diversos incômodos, como dores intensas e problemas gástricos
Os medicamentos fitoterápicos podem ser utilizados para doenças com complexidades diferentes: desde males menores até as de maior gravidade ou crônicas. Entretanto, o paciente é único em suas necessidades e cada caso deve ser avaliado cuidadosamente.
“Muitas vezes, o medicamento fitoterápico é escolhido prioritariamente em razão de apresentar menores efeitos colaterais e uma ação mais branda em situações de uso crônico. Considerando um processo reumático com dores intensas em um indivíduo que apresenta, por exemplo, problemas gástricos e sendo um problema crônico, apesar dos medicamentos de origem sintéticas serem mais efetivos, haverá maior manifestação de efeitos adversos o que, muitas vezes, inviabilizará sua utilização e, talvez, a opção terapêutica mais indicada seja o uso de um medicamento fitoterápico”, esclarece a farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida Nicoletti.
Acompanhe, a seguir, algumas situações em que os fitoterápicos são indicados:
Pernas cansadas: primeiro é necessário estabelecer sua origem e, dependendo da causa, há fitoterápicos que podem ajudar.
Estresse e ansiedade: medicamentos fitoterápicos são opções mais naturais de tratamento. Geralmente, não têm os efeitos colaterais tão presentes nos medicamentos sintéticos e, sendo assim, não são tão agressivos
Azia e má digestão: entre os ativos que podem ajudar está o alecrim que é um fitoterápico proveniente do mediterrâneo e utilizado por séculos como tempero e erva medicinal com propriedades analgésicas, estimulantes da memória e da imunidade e da circulação.
Tosse: um ativo com ação para a tosse é a Hedera helix, utilizada em xaropes nas doenças das vias aéreas devido à ação mucolítica e broncodilatadora.
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Fonte: Guia da Farmácia