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A pandemia da COVID-19 provocou mudanças significativas nos hábitos de consumo dos brasileiros, revela um estudo recente realizado pela L.E.K. Consulting. Com a saúde em foco, aproximadamente 75% dos participantes demonstraram uma maior preocupação com o bem-estar físico e mental após o surgimento da crise sanitária.

Segundo a pesquisa, a busca por uma alimentação mais saudável se tornou uma prioridade para a maioria dos brasileiros, independentemente de sua classe social ou idade. Esta tendência reflete-se não apenas na escolha por produtos enriquecidos em proteínas, baixos em gordura e naturais, mas também no aumento do consumo de produtos à base de vegetais. Curiosamente, mesmo aqueles que se consideram adeptos de uma alimentação saudável não eliminam completamente os alimentos indulgentes de sua dieta, indicando uma busca por equilíbrio entre prazer e saúde.

Além da preocupação com a saúde, o estudo destaca a crescente adoção de aplicativos de delivery de alimentos, especialmente após o período pandêmico. Cerca de um terço dos consumidores utiliza esses serviços regularmente, priorizando a qualidade e variedade de pratos para os segmentos de renda mais alta, enquanto o custo é uma variável mais relevante para os segmentos de renda média e baixa.

Entretanto, o cenário econômico apresenta desafios, principalmente devido à inflação de alimentos. O Brasil enfrentou uma inflação de quase 20% nos preços dos alimentos no varejo, exacerbada pela desvalorização da moeda nacional. Esta situação impacta de forma diferenciada os diversos estratos sociais, com a população de renda mais baixa sendo mais sensível às oscilações de preços e buscando opções mais acessíveis.

Diante desse contexto, as empresas do setor alimentício enfrentam o desafio de equilibrar a oferta de produtos que atendam às demandas por qualidade e saúde, ao mesmo tempo em que garantem opções mais acessíveis para consumidores sensíveis aos preços. A inovação torna-se essencial para conquistar um mercado cada vez mais diversificado e exigente.

Em suma, a pesquisa revela uma mudança profunda nos comportamentos de consumo dos brasileiros, marcada pela preocupação com a saúde, a conveniência e a sensibilidade aos preços. As empresas do setor alimentício devem adaptar suas estratégias para acompanhar essas tendências e garantir sua relevância em um mercado em constante evolução.

Com informações de guiadafarmacia.com.br

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