A produção de medicamentos é uma jornada complexa e custosa, que envolve a descoberta de substâncias presentes na natureza. Existem duas principais vias de criação: basear-se em substâncias conhecidas ou partir do estudo das doenças. No Brasil, um exemplo notável é o medicamento Captopril, derivado do veneno da Jararaca, que hoje é amplamente utilizado para controlar a pressão arterial.

A descoberta de medicamentos pode ocorrer identificando-se um efeito conhecido de uma substância ou por meio de pesquisas genéticas, como a edição genética ou a utilização de RNA de interferência. Independentemente da abordagem, todos os medicamentos passam por fases de testes, incluindo os laboratoriais (in vitro) e os testes pré-clínicos em animais. Embora esforços tenham sido feitos para reduzir o uso de animais em pesquisa, ainda é necessário para garantir a segurança antes dos testes em humanos.

Após os testes pré-clínicos, os medicamentos são submetidos a testes rigorosos em humanos, como vimos recentemente com as vacinas contra a COVID-19. Essa etapa final é criteriosa e cara, e após a comprovação da eficácia e segurança, o medicamento pode ser lançado no mercado. O investimento necessário nesse processo justifica o alto preço inicial e a exclusividade de venda, permitindo o financiamento da descoberta de novos medicamentos. No Brasil, estão surgindo estruturas que apoiam os pesquisadores nessa jornada, possibilitando o desenvolvimento de mais medicamentos a partir da riqueza da natureza brasileira, para benefício da saúde global.

Veja também: Dia Nacional do Diabetes: Conscientização e Cuidados para uma Vida Saudável

Com informações da exame.com

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