N A Z A R I A

Uma pesquisa conduzida pela YouGov, especializada em pesquisa de mercado online, revelou que 53% dos brasileiros concordam que não cuidam de sua saúde tanto quanto deveriam. Este dado, estatisticamente acima da média global de 43,5%, lança luz sobre as percepções e práticas relacionadas ao bem-estar físico no país.

Variações por Gênero e Idade: a análise por gênero e faixa etária destacou nuances interessantes. Mulheres (55,4%) são mais propensas a sentir que não cuidam suficientemente de sua saúde em comparação com homens (50,3%). Além disso, consumidores entre 45 e 54 anos, assim como aqueles com mais de 55 anos, mostraram-se estatisticamente mais confiantes em seus esforços para manter uma boa saúde.

Hábitos Alimentares: a pesquisa também explorou a relação entre a percepção de autocuidado e hábitos alimentares. Aqueles que acreditam cuidar de sua saúde demonstraram estatisticamente mais propensão a hábitos saudáveis, como o consumo regular de frutas e verduras, preferência por produtos à base de vegetais e atenção à contagem de calorias.

Atitudes em relação à Saúde e Medicamentos: as atitudes dos brasileiros em relação a consultas médicas e medicamentos revelaram inconsistências. Aqueles que se consideram saudáveis tendem a ser mais atentos a conselhos médicos, evitam o uso frequente de medicamentos sem receita, mas mostram resistência à orientação de farmacêuticos e à pesquisa proativa sobre tratamentos médicos.

Exercício Físico como Indicador: o exercício físico emerge como um indicador crucial de hábitos saudáveis, com apenas três em cada 10 brasileiros se exercitando regularmente. No entanto, entre os jovens de 18 a 24 anos, esse número sobe para um terço da população, superando a média nacional. Homens também mostram maior propensão a se exercitar na maioria ou em todos os dias da semana.

David Eastman, diretor-geral e comercial da YouGov na América Latina, sugere que os brasileiros podem estar cuidando mais de sua saúde do que admitem. Os 29,3% que se exercitam regularmente superam a média global, indicando uma possível discrepância entre percepção e prática.

A pesquisa destaca a complexidade das atitudes em relação à saúde no Brasil, com diferenças significativas entre gêneros, faixas etárias e práticas de autocuidado. Enquanto muitos reconhecem a necessidade de melhorar seus hábitos, a desconexão entre percepção e comportamento sugere a importância de estratégias educacionais e de promoção da saúde no país. O exercício físico, em particular, emerge como um indicador-chave, apontando para a necessidade de incentivos e iniciativas que promovam um estilo de vida mais ativo e saudável entre os brasileiros.

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Fonte: guiadafarmacia.com.br

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