O Dia Mundial da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, é uma ocasião para reconhecer a vida e as capacidades das pessoas com essa condição genética, além de promover a igualdade de oportunidades. A data, oficialmente reconhecida pela ONU desde 2012, representa a trissomia do 21º cromossomo que caracteriza a síndrome.
A Síndrome de Down é uma alteração genética existente desde a origem da espécie humana, descrita inicialmente em 1866 pelo médico britânico John Langdon Down. A compreensão dessa condição avançou desde então, com a identificação de sua origem cromossômica em 1958 por Jérôme Lejeune e Pat Jacobs.
No Brasil, estima-se que a síndrome afete aproximadamente 1 em cada 700 nascimentos, totalizando cerca de 270 mil pessoas. A incidência global é estimada em 1 em cada 1 mil nascidos vivos.
É fundamental entender que a Síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição genética. No entanto, está associada a questões de saúde que demandam atenção desde o nascimento da criança. Doenças cardíacas congênitas, problemas oftalmológicos, auditivos, digestivos e neurológicos, entre outros, podem estar presentes e devem ser monitorados.
As características físicas associadas à trissomia do cromossomo 21 incluem olhos amendoados, maior propensão a certas doenças e hipotonia muscular. O desenvolvimento físico, mental e intelectual pode ser mais lento, mas o estímulo adequado pode fazer uma grande diferença.
O tratamento precoce pode prevenir ou minimizar complicações de saúde, enquanto a atenção multidisciplinar e apoio familiar são essenciais para o desenvolvimento social e emocional. O Dia Mundial da Síndrome de Down é uma oportunidade para celebrar as conquistas dessas pessoas e promover uma sociedade mais inclusiva.
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Com informações de saude.gov.br